domingo, 26 de fevereiro de 2012

Estudo das semivogais



            Semivogais: são classificados como semivogais os fonemas I e U quando eles aparecem ligados a uma vogal.

Exemplo: faixa ou água

            Entre as semivogais incluem-se as letras O com o som de U e E com o som de I.

Exemplo:  série, cárie ("e" com som de "i")  -  fio, ("o" com som de "u")

            Na  Língua Portuguesa existem dois tipos de semivogais:

    Palatal: representada por / j /, é formada quando o pré - dorso da língua encontra-se mais elevado na região palatal
Por exemplo:
leite
/ˈlej.ʧi/
cai
/ˈkaj/
i 
/ˈdɔj/
foi
/ˈfoj/


    Labio- velar: representada por / w /, é formada quando o pós - dorso da língua eleva-se à região velar, ocorrendo um arredondamento dos lábios.

Por exemplo:
viu
/ˈviw/
meu
/ˈmew/
u
/ˈsɛw/
mau
/ˈmaw/

            As semivogais aproximam-se  das consoantes pelo fato de a pronúncia das semivogais / j / e / w / ser muito semelhante com a pronúncia das vogais " i " e "u ", mas sobretudo ao fato de usarmos as vogais "i" e "u" para representar os sons semivocálicos / j / e / w /.           

   Quando as letras I e U aparecerem como base de um sílaba não podem ser consideradas semivogais.
Por exemplo:
MITO ( MI - TO)
 FRUTO (FRU - TO) 

   Quando a letra M aparecer no final das palavras antecedidas por "e" ou "a", temos uma semivogal. Lembrando que, se a letra M estiver antecedida por "a" terá o som de / w /; se estiver antecedida por "e" terá o som de / y /. Vejamos:
amam
/ amaw /
falam
/ falaw /
dizem
/ dizey /
tem
tey /

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