quinta-feira, 15 de março de 2012

A pontuação e o mistério da herança!


Um homem rico estava muito mal, agonizando. Dono de uma grande fortuna, não teve tempo de fazer o seu testamento. Lembrou, nos momentos finais, que precisava fazer isso. Pediu, então, papel e caneta. Só que, com a ansiedade em que estava para deixar tudo resolvido, acabou complicando ainda mais a situação, pois deixou um testamento sem nenhuma pontuação. Escreveu assim:

'Deixo meus bens a minha irmã não a meu sobrinho jamais será paga a conta do padeiro nada dou aos pobres.'
Morreu, antes de fazer a pontuação.

Afinal, a quem deveria ficar a herança? Vejamos três possibilidades:



1) O sobrinho faria a seguinte pontuação:
Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.

2) A irmã pontuaria assim :
Deixo meus bens à minha irmã. Não a meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.

3) O padeiro:
Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.

4) Os pobres:
Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais ! Será paga a conta do padeiro? Nada! Dou aos pobres. 




Obs. Texto da internet. Autor desconhecido.

O diálogo das pontuações.

Pontos de Vista

Os sinais de pontuação estavam quietos dentro do livro de Português quando estourou a discussão.
— Esta história já começou com um erro — disse a Vírgula.
— Ora, por quê? — perguntou o Ponto de Interrogação.
— Deveriam me colocar antes da palavra "quando" — respondeu a Vírgula.
— Concordo! — disse o Ponto de Exclamação. — O certo seria:
"Os sinais de pontuação estavam quietos dentro do livro de Português, quando estourou a discussão".
— Viram como eu sou importante? — disse a Vírgula.
— E eu também — comentou o Travessão. — Eu logo apareci para o leitor saber que você estava falando.
— E nós? — protestaram as Aspas. — Somos tão importantes quanto vocês. Tanto que, para chamar a atenção, já nos puseram duas vezes neste diálogo.
— O mesmo digo eu — comentou o Dois-Pontos. — Apareço sempre antes das Aspas e do Travessão.
— Estamos todos a serviço da boa escrita! — disse o Ponto de Exclamação. — Nossa missão é dar clareza aos textos. Se não nos colocarem corretamente, vira uma confusão como agora!
— Às vezes podemos alterar todo o sentido de uma frase — disseram as Reticências. — Ou dar margem para outras interpretações...
— É verdade — disse o Ponto. — Uma pontuação errada muda tudo.
— Se eu aparecer depois da frase "a guerra começou" — disse o Ponto de Interrogação — é apenas uma pergunta, certo?
— Mas se eu aparecer no seu lugar — disse o Ponto de Exclamação — é uma certeza: "A guerra começou!"
— Olha nós aí de novo — disseram as Aspas.
— Pois eu estou presente desde o comecinho — disse o Travessão.
— Tem hora em que, para evitar conflitos, não basta um Ponto, nem uma Vírgula, é preciso os dois — disse o Ponto e Vírgula. — E aí entro eu.
— O melhor mesmo é nos chamarem para trazer paz — disse a Vírgula.
— Então, que nos usem direito! — disse o Ponto Final. E pôs fim à discussão.

Conto de João Anzanello Carrascoza

Estrutura de uma dissertação.


Para algumas pessoas, escrever é algo natural, fácil, agradável. Para outras é um verdadeiro terror, um parto. Então, aqui vai uma ajudinha básica que acredito que deve clarear a mente daqueles que não se entendem muito bem com as dissertações.

Primeiramente, devemos ter em mente que uma dissertação é composta por três partes: Introdução, desenvolvimento e conclusão.
A introdução deve ser redigida nas primeiras cinco linhas, isto é, no primeiro parágrafo. Deve  apresentar todos os pontos que serão discutidos no desenvolvimento, ou seja, o que não for discutido no desenvolvimento também não deverá ser citado na introdução, pois a introdução será como um índice para o seu texto. É interessante que seja citado três argumentos.

O desenvolvimento é de fato a própria redação, onde você irá discorrer tudo aquilo que foi citado na introdução. 
Cada argumento citado deve ser redigido em um parágrafo de no máximo cinco linhas, não mais do que isso. Também é importante que você tenha um bom conhecimento acerca do que vai escrever, pois dominar o assunto em questão é fundamental.
Todo o assunto a ser discorrido deve apresentar importância para a sociedade de um modo geral, evitando então as importâncias pessoais.

Já a conclusão é a retomada da sua tese inicial, ela deve concluir o texto todo, sendo como uma observação e reafirmação do tema, uma chave final. É propriamente dita a conclusão de todos os seus argumentos, e não apenas de um só. 

Ao iniciar o seu texto, é importante logo pensar a que conclusão você quer chegar ao discorrer tal assunto, desse modo a conclusão do texto será mais natural, pois já foi planejada logo no inicio.
Para discorrer sua conclusão use um parágrafo de no máximo cinco linhas. Use palavras que passem ideias conclusivas, como: Portanto, logo, em suma, etc.
Essas são as dicas básicas para redigir uma boa dissertação. Espero que tenha ajudado!!